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Programa de Estágio de Saberes pelos Semiáridos da América Latina cumpre sua primeira etapa na Colômbia

chicas en casa de agricultor

Programa de Estágio de Saberes pelos Semiáridos da América Latina cumpre sua primeira etapa na Colômbia

por Amanda Sampaio – Plataforma Semiáridos

 

Os intercâmbios de experiência são uma estratégia fundamental para os povos dos Semiáridos: são nesses momentos que se trocam conhecimentos, saberes, e ainda, se pode observar na prática como camponeses, camponesas, povos indígenas, e outros povos tradicionais do cos anos a troca de experiência entre os povos dos Semiáridos – com um destaque especial para os intercâmbios entre as juventudes.

 

ampo, fazem seu trabalho a partir de suas experiências e saberes.

 

Reconhecendo a potência dos intercâmbios, a Plataforma Semiáridos da América Latina tem incentivado nos últimEntre os primeiros 15 dias de março ocorreu, na Colômbia, a primeira etapa do Programa de Estágio de Saberes pelos Semiáridos da América Latina. Do Brasil, estiveram nesta etapa do Programa de Estágios as jovens Ana Maria Lopes do Nascimento, da comunidade Cachoeirinha dos Torres, Soledade, Paraíba, Brasil; Izabel silva, da comunidade Tigre, Caém, Bahia, Brasil; e Mônica Silva, da comunidade Jurema, Cumaru, Pernambuco, Brasil. O intercâmbio também contava com a participação de uma jovem da Argentina que, no entanto, não pôde estar na viagem porque testou positivo para Covid-19 no período da viagem.

 

As jovens conheceram diferentes experiências vinculadas a agroecologia, associativismo, cooperativismo, socioeconomia e produção social, como a que lidera a Cooperativa Multiactiva Coosaviunidos de Natagaima, pertencente a comunidade indígena Pijao.

chicas en comunidad

“Ao sair de casa saímos com um pensamento, quando chegamos no nosso destino o pensamento muda totalmente. Uma realidade que não foge da nossa, o clima, a região semiárida, práticas agroecológicas, o que difere do nosso cotidiano é a parte da culinária, costumes, hábitos, idiomas, entre outros. Diante disso, foi uma experiência riquíssima, vivenciamos um pouquinho da vivência de cada família que nos recepcionou em sua casa, do acordar ao anoitecer. Algumas das atividades realizadas por elas já eram de nosso conhecimento e isso amplia os saberes com as práticas. Todo esse conhecimento só fortaleceu ainda mais nossas práticas agroecológicas para que sigamos nos desenvolvendo em nossa comunidade. Por exemplo, a criação de galinha caipira, o modo de manejo, utilizam os próprios produtos, materiais de suas propriedades sem geração de muitos custos. E também para produzir a ração para as aves e demais animais, foi muito rica essa troca de experiências”, contou sobre a experiência Izabel.

 

Para Ana, a expectativa sobre o estágio era também de encontrar vários outros/as jovens com vivências similares para que fosse possível trocar conhecimentos, expectativa que se cumpriu principalmente no encontro com o grupo de jovens Pijao. Para Mônica, o intercâmbio foi “maravilhoso e caloroso”, mas ela não deixou de notar que também existe lá a carência de mais políticas públicas de princípios agroecológicos para os agricultores e agricultoras. A hospitalidade das famílias camponesas e indígenas foi algo também que marcou as jovens nessa viagem.

 

A segunda parte do Estágio vai se realizar entre junho e setembro de 2022, com viagens ao Brasil, Argentina e Bolívia, para realizar experiências em temas relacionados ao acesso à terra, produção e socioeconomia solidária, povos originários, juventudes e agroecologia.

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